17 de abril de 2010

O que os pais podem fazer para ajudar na alfabetização de seu filho




Se método, sistematização e treinamento são do âmbito escolar, o que os pais podem fazer? Muito. O meio em que se vive conta demais. “Uma criança mergulhada em um ambiente onde as situações de leitura são muitas, vai ter mais interesse e, provavelmente, alfabetizar-se com mais facilidade”, diz a educadora Maria Betânia Ferreira. O papel da família é esse: oferecer opções e fazer desse momento puro prazer.

Os livros, claro, são um começo inesquecível. Desde os voltados para os bebês, até os com frases maiores e histórias. Mas há disponível, também, diversas boas opções que têm o alfabeto e a possibilidade de brincar com as palavras como tema. Isso também é alfabetização, sabia?

Como o professor pode — e deve — ir além das cartilhas e dos livros didáticos, os pais também têm um leque enorme de opções para incentivar a criança nesse momento tão importante. Na hora de ler, vá passando o dedo (o seu e o dela) nas palavras. Mas pode ir além, como ler jornais, revistas, fazer bilhetes, lista de supermercado. "Nada de transformar a casa em filial de sala de aula. Não se trata de brincar de criar geniozinhos, mas de dar as melhores condições para essa conquista”, diz Maria Betânia Ferreira.

LEIA em voz alta! Depois, peça para ele ler também. PEÇA ajuda para escrever a lista do supermercado. Vai demorar mais, mas ele vai adorar. ESCREVA bilhetes, espalhe pela casa, coloque na mochila. NA HORA DE dar um presente, invente uma caça ao tesouro, colocando palavras-chave que ele já conheça. PODE comprar jogos com cartões, deixar assistir a programas educativos de televisão e CD ROMs. Mas não esqueça de que estímulo não é treinamento!
FAÇA isso tudo ser muito divertido. Porque realmente é. ESTEJA sempre junto
(Revista Crescer)


O exemplo que nós pais e professoras damos é o melhor caminho...A criança que está sempre rodeada por livros,que vê a mãe escrevendo uma lista de compras, vê o pai lendo um jornal e está sempre ouvindo histórias vai se interessar e querer imitá-los! Como disse o grande escritor Ziraldo pra minha filha:
-Bia,você tem falar pro papai e para a mamãe encher a casa de livros!!





16 de abril de 2010

Alfabetização: quando meu filho vai ler?

Você não vê a hora de ver seu filho dando esse grande passo? Acalme-se. Sua ansiedade pode atrapalhar o processo de alfabetização muito mais do que você pensa!


Cada criança tem seu ritmo. Você sabe disso, mas não consegue segurar a ansiedade, não é? Já se pegou pensando “mas, e se ele não ler?”. O receio é natural. Espera-se que aos 7 anos de idade a criança domine razoavelmente a leitura e a escrita. Porém, isso começa muito antes. Desde bem pequena, ela já lê o mundo: nas placas das ruas, nas embalagens, nos livros, revistas, jornais, bilhetes e nos outros escritos que ela esbarrar no cotidiano. E é tudo isso, mais a dedicação da escola, que vai fazer com que seu filho aprenda a ler, sim.


Ah, você está preocupado com os métodos? No Brasil, existem dois principais. Há escolas que adotam apenas um e há outras que os misturam. O fônico (aquele do “vovô viu a uva”) mostra a decodificação de sons e letras, ou seja, as relações símbolo-som, e o método que segue o pensamento construtivista (que chegou ao Brasil nos anos 80, com mais ênfase nessa área pela ação da argentina Emília Ferrero), o qual trabalha com palavras que fazem parte do universo da criança,que tenham significado para ela, como nomes próprios ou outros termos do cotidiano. Como qualquer sistema, porém, essa é uma questão mais complexa do que o resumido nesta explicação. Daí ser uma preocupação da escola que — claro— pode e deve ser conversada com os pais. Mas há algum método que seja melhor? Não. “O melhor método é a preparação do professor”, diz Liamara Montagner, coordenadora da educação infantil do Colégio Santo Américo. É ele quem deve identificar a dificuldade da criança e intervir. “Por isso, o professor precisa ter tempo para pensar em atividades específicas para cada aluno, quando necessário”, diz Marcelo Cunha Bueno, coordenador da escola Estilo de Aprender.
(Revista Crescer)

Na minha opinião,como professora alfabetizadora há 15 anos,que já tive a oportunidade de trabalhar com vários métodos,afirmo que não existe um método/teoria perfeitos,realmente cabe ao professor fazer as adequações necessárias.A única certeza que eu tenho é a de que nossas crianças são capazes de muito mais que o ba-be-bi-bo-bu,podem sim produzir textos muito melhores do que "O vovô viu a uva"!!

13 de abril de 2010

A Bonequinha Preta



Dentro do Projeto "Eu",contei a história "A Bonequinha Preta" de Alaíde Lisboa.Fizemos algumas atividades referentes ao corpo humano ao confeccionarmos a boneca,utilizamos de molde o contorno do corpo de uma aluna,a cada dia costurávamos um pouco e aproveitávamos para falar sobre as partes do corpo,sobre higiene e sobre o respeito as diferenças.
A Boneca recebeu o nome de Letícia e todos os dias participa das aulas,tem sua fichinha de nome,conta histórias e novidades para a turma.Será nossa mascote para o primeiro semestre.
Algumas atividades produtivas com a Bonequinha Preta:
-Lista dos personagens da história;
-Lista do material que iríamos precisar para a sua confecção;
-O diário da Bonequinha Preta;